Entre o Museu da Loucura e o Museu Imperial não há certo ou errado. Há tensão, contraste e complexidade.
Eles nos mostram que a memória não é neutra, que o patrimônio não é apenas herança, mas escolha. Escolha de narrar, de exibir, de esconder, de emocionar.
Talvez o papel do museu no mundo contemporâneo seja justamente esse: nos lembrar que o passado não está distante, nem resolvido. Ele vive conosco, molda nossos afetos, nossas ausências e nossas perguntas.
Lembrar também é um gesto político e, em tempos tão rápidos, parar para se envolver pela memória é um ato de resistência.
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