a tradição das visitas técnicas

No inverno de julho de 1945, quando as moças e senhoras costumavam usar chapéus em roupas de passeio e os homens trajavam ternos à rua, a turma do Curso de Museus do Museu Histórico Nacional/RJ excursionava para a cidade de Ouro Preto em Minas Gerais. O grupo de 19 pessoas veio de trem numa viagem que durou 16 horas. Durante a permanência de uma semana visitaram também as cidades de Mariana, Congonhas do Campo e o então arraial de Ouro Branco.

Passados 68 anos, o Curso de Museologia da UFOP mantém a tradição das visitas técnicas iniciada pelo Curso de Museus. Todo semestre o DEMUL se reúne para discutir e aprovar os roteiros de viagens das disciplinas que possuem visitas previstas em suas ementas. Em geral, os estudantes organizam a hospedagem, na busca de conforto, higiene, bom preço e localização. Os professores, claro, responsabilizam-se pela elaboração dos roteiros detalhados, agendamentos, relatórios posteriores, avaliações e ainda por todo o aspecto operacional de deslocamento.

Em meio à transitoriedade do mundo contemporâneo as visitas técnicas permanecem uma boa tradição que nos orgulhamos em manter devido à sua importância como recurso pedagógico.

Este blog cumpre, pois o objetivo final de avaliar os estudantes em suas visitas aos museus. Suas postagens são registros, narrativas e leituras da experiência vivida, um diário coletivo, dinâmico, crítico, quiçá, divertido.

Tenham todos uma boa leitura e uma boa viagem!

Prof.ª Ana Audebert


sexta-feira, 30 de novembro de 2018


Muquifu - Museu dos Quilombos e Favelas Urbanos

Por Marcus Paulo e Dayane Milagres

O Museu Muquifu é o terceiro museu de favela do Brasil, os dois primeiros estão no Rio de Janeiro: Museu da Maré e o Museu de Favela.
Ele surgiu em 2012, fundado por Padre Mauro em Belo Horizonte, no Aglomerado Santa Lúcia, com a proposta de ser um museu de território e comunitário, sendo um instrumento de resistência diante do risco de expulsão dos favelados dos centros urbanos, e tem como vocação garantir o reconhecimento e a salvaguarda das favelas, que são os verdadeiros quilombos urbanos do Brasil, lugares não apenas de sofrimento e de privações, mas de memória coletiva digna de ser cuidada.
A instituição reúne como acervo fotografias, objetos, imagens de festas, danças, celebrações, tradições e histórias que representam a tradição e a vida cultural dos moradores das diversas favelas e quilombos urbanos do Estado de Minas Gerais, é um lugar onde o que é mais importante são as histórias por trás de cada objeto.
O Museu é de grande importância para a história de vida das pessoas que estão ali presentes nas comunidades, pois preserva a história, cultura e a identidade de um povo, deixando os preconceitos de lado e igualando as sociedades.

Aglomerado Santa Lúcia

Ele possui instagram e facebook como meios virtuais de comunicação e propagação de conteúdo e eventos relacionados ao Museu, informar localização e algumas fotos do Museu e também acontecimentos da cidade de Belo Horizonte, são sempre atualizados, possui uma boa descrição dos acervos que compõem as salas do Museu, e apresenta dados, possui caixa de sugestões e perguntas para que o público que acessa possa interagir.


Instagram:
A página do Instagram possui 87 publicações,993 seguidores e está seguindo 33 pessoas, é sempre atualizada com novas postagens, sobre as exposições, palestras, livros e eventos ligados ao Museu, possui muitas visualizações e curtidas.







Facebook:

O museu possui uma página no Facebook, que é sempre atualizada com novas postagens, sobre as exposições, palestras, livros e eventos ligados ao Museu.







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