Durante o dia 13 de março de 2025, visitei o Memorial da República, localizado na cidade de Juiz de Fora, MG, sobre Itamar Franco, ex-engenheiro civil, foi presidente de Juiz de Fora, ex-senador e vice-presidente da República, que deu início à sua carreira política na década de 1950. Itamar Franco foi muito ativo e influente na cidade e no governo de Minas Gerais, deixando sua memória marcada principalmente na política e na economia do Brasil.
Ao chegar ao museu, fomos muito bem recebidos pela equipe, que se preocupou em nos deixar à vontade. No primeiro momento, conversamos e nos apresentamos para dizer o que estávamos esperando encontrar na visita. A primeira parte do museu que observei atentamente foi o mural com várias palavras que fazem menção ao processo democrático e à liberdade. A parte superior do prédio conta com um acervo enorme sobre a história e evolução da moeda, desde o cruzado até o real, e a participação de Itamar nesse processo. A parte que mais me chamou a atenção foi a linha do tempo no primeiro andar, que mostrava todos os presidentes(as) do Brasil desde a Proclamação da República em 1889 e os importantes marcos da história brasileira durante os governos de cada um deles, juntamente com alguns momentos da vida de Itamar até o ano de 2011, quando faleceu.
Abaixo dessas informações, havia também algumas gavetas com telas que exibiam vídeos diferentes sobre vários momentos da vida de Itamar Franco. Outra parte bastante chamativa do museu foram as fotografias de Itamar com alguns membros da UNE (União Nacional dos Estudantes) e, logo abaixo, uma frase deixada em homenagem por ele: “Em nome de todos os estudantes, devolvo à União Nacional dos Estudantes o chão de sua casa.” - Itamar Franco.
Como ele foi um homem bastante político, visitamos outro acervo vasto dele, composto por documentações, livros e fotografias que o retratavam atuando como engenheiro nas ruas de Juiz de Fora, recebendo visitas de alguns grupos políticos, em casa com a família, entre várias outras imagens.
No dia 14 de março de 2025 visitamos o Museu Mariano Procópio onde a equipe do museu nos recebeu de uma forma diferente de uma visita tradicional. Toda a equipe se mobilizou para um pequeno momento de conversa e apresentação, conduzindo toda a visita de forma bastante clara, abrangente e, emocionante em todos os aspectos, desde explicações muito claras e precisas até os mínimos detalhes sobre cada espaço, que passou por reformas e melhorias durante o período em que o museu esteve fechado em meados do final de 2007. A visita afetiva que presenciamos valorizou as experiências subjetivas, memórias e sentimentos que as obras e os objetos despertaram em mim.
A coleção das conchas marinhas e os animais empalhados foram uma experiência que eu nunca tinha vivenciado antes. Principalmente porque estou no final do curso, essa foi a minha primeira e será a única visita técnica durante o meu período de graduação.
O museu conta com um acervo enorme de quadros, peças, objetos e documentos variados, pertencentes a uma coleção iniciada por Alfredo Ferreira Lage, que teve um papel de suma importância na abertura e criação do primeiro museu de Minas Gerais voltado para a preservação da memória nacional.
Me identifiquei bastante com as pinturas e fotografias tiradas pelo fotógrafo Alberto Henschel na cidade da Bahia. As fotografias buscavam retratar a imagem de pessoas escravizadas e libertas.
Por fim, fiquei encantada com a história da Viscondessa de Cavalcanti, apresentada no museu de forma muito bem explicada e precisa. Uma mulher extremamente inteligente, estudiosa e colecionadora, que contribuiu e contribui até hoje para pesquisas através de parte do acervo doado de sua coleção de arte. Ela e os outros colecionadores proporciona a Juiz de Fora um reconhecimento internacional através do Museu Mariano Procópio. Pretendo voltar em outro momento!!

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