a tradição das visitas técnicas

No inverno de julho de 1945, quando as moças e senhoras costumavam usar chapéus em roupas de passeio e os homens trajavam ternos à rua, a turma do Curso de Museus do Museu Histórico Nacional/RJ excursionava para a cidade de Ouro Preto em Minas Gerais. O grupo de 19 pessoas veio de trem numa viagem que durou 16 horas. Durante a permanência de uma semana visitaram também as cidades de Mariana, Congonhas do Campo e o então arraial de Ouro Branco.

Passados 68 anos, o Curso de Museologia da UFOP mantém a tradição das visitas técnicas iniciada pelo Curso de Museus. Todo semestre o DEMUL se reúne para discutir e aprovar os roteiros de viagens das disciplinas que possuem visitas previstas em suas ementas. Em geral, os estudantes organizam a hospedagem, na busca de conforto, higiene, bom preço e localização. Os professores, claro, responsabilizam-se pela elaboração dos roteiros detalhados, agendamentos, relatórios posteriores, avaliações e ainda por todo o aspecto operacional de deslocamento.

Em meio à transitoriedade do mundo contemporâneo as visitas técnicas permanecem uma boa tradição que nos orgulhamos em manter devido à sua importância como recurso pedagógico.

Este blog cumpre, pois o objetivo final de avaliar os estudantes em suas visitas aos museus. Suas postagens são registros, narrativas e leituras da experiência vivida, um diário coletivo, dinâmico, crítico, quiçá, divertido.

Tenham todos uma boa leitura e uma boa viagem!

Prof.ª Ana Audebert


quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Colagem - Museu Nacional de Belas Artes

 Eu escolhi o Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro como tema do meu relatório de visita da disciplina, por ser um museu que eu sonho em conhecer a muito tempo, mas que nunca tive a oportunidade. Ao visitar o site da instituição para fazer o trabalho, eu passei um bom tempo olhando pro acervo do museu disponível online e vendo todas as exposições virtuais. 

Fiquei pensando que por mais que seja muito interessante ter a opção de ver tudo isso disponível na internet, é completamente diferente de uma visita presencial. Por isso, eu quis trazer um pouquinho dessa minha experiência com o MNBA para a materialidade, e pra isso escolhi algumas das obras que eu mais gosto pertencentes ao acervo, imprimi e realizei uma colagem. Decidi registrar todo o processo, e o resultado é este vídeo. 





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